“… Apenas 13 países se fizeram presentes. Alguns europeus, em razão da guerra, ainda não haviam acertado (tecnicamente) as suas seleções e mais a longa viagem , foram motivos para não participar, além da animosidade entre algumas nações. A Argentina, enfraquecida, tendo em vista a deserção de vários jogadores para o “profissionalismo selvagem” da Colômbia, também resolveu não comparecer …

A Inglaterra deixou de lado a prepotência e veio ao Brasil. Teve uma participação decepcionante. Perdeu para os USA, por 1×0, em Belo Horizonte e foi motivo de muita gozação, (em razão do vexame), já que os ingleses se achavam “os melhores do mundo”. O Uruguai, que fez até a final uma participação razoável, acabou, na finalíssima, vencendo o Brasil e sagrou‐se campeão do mundo. Nesse certame, o futebol imperou. Não houve violência e os árbitros até que apitaram bem… “

“… No jogo final, contra o Uruguai, a imprensa carioca cantava vitória antes do jogo e até abriu manchete nos jornais. Com o Maracanã super lotado – o povo que não conseguiu entrar (normalmente), acabou por arrombar os portões e invadiu o estádio. Em torno de 200 mil pessoas (ou mais) ficaram espremidas no “maior do mundo”. O Brasil começou vencendo por 1×0, gol de Friaça, o Uruguai conseguiu a virada e a vitória por 2×1, sagrando‐se campeão do mundo. A tristeza tomou conta de todos… “